quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Obesidade infantil: cantinas das escolas devem ter maior controlo

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Um dos locais privilegiados de intervenção é exactamente a escola, que pode dar um contributo significativo. Para esta fisiologista do controlo de peso «é preciso regulamentar e implementar legislação sobre o funcionamento das cantinas escolares. Algumas já começam a adoptar práticas mais saudáveis de fornecimento alimentar aos alunos».
A verdade é que continuam a existir, na maior parte dos casos, «tentações» nos bares, nas máquinas de venda automática e pouca imaginação na oferta alimentar das cantinas e bufetes. O café no outro lado da rua é, muitas vezes, a opção mais lógica. Mas nem sempre a mais correcta do ponto de vista da saúde.

«Nem tudo deve entrar nas escolas e os fornecedores de alimentação devem ser alvo de um controlo mais eficaz. Durante o horário de almoço, o bufete pode fechar, ou não vender alimentos hipercalóricos, o que facilitaria a realização do almoço na cantina, apesar dos alunos geralmente considerarem a comida menos atractiva», refere Sandra Martins.

Todavia, na rua em frente continua a estar o café, onde há sempre um cachorro ou um hambúrguer.

«Comer um pacote médio de batatas fritas e um hambúrguer é, em termos calóricos, o mesmo ou mais do que uma refeição completa, com sopa, prato principal e fruta como sobremesa», comenta a investigadora.
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